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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(5 supl.3): 9-9, maio. 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1437543

RESUMO

INTRODUÇÃO: O teste cardiopulmonar do exercício (TCPE) é um método de avaliação global da integridade dos ajustes cardiovasculares, respiratórios, musculares periféricos e neurofisiológicos do organismo frente ao esforço físico, constituindo-se uma ferramenta útil para auxílio de prescrição do exercício em pacientes sob programa de reabilitação cardíaca através da identificação dos limiares ventilatórios. A presença de ventilação periódica (VP), marcador de maior gravidade e pior prognóstico em paciente com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFER), torna desafiador a identificação dos limiares ventilatórios. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino, ex-tabagista, hipertenso, dislipidêmico, ICFER, de etiologia isquêmica, submetido à revascularização miocárdica e ao implante de cardiodesfibrilador, em acompanhamento no setor de reabilitação cardíaca de um hospital terciário, que realizou o TCPE para programação de treino para a reabilitação cardíaca. Realizado o TCPE sob protocolo de rampa em cicloergômetro, interrompido por exaustão e arritmias complexas; considerado máximo com consumo de oxigênio (VO2) pico de 12,7 ml.kg-1.min-1 e capacidade funcional com restrição moderada (52% do VO2 predito). Em resumo, o TCPE evidenciou predomínio do distúrbio cardiocirculatório para continuidade do exercício com: precocidade dos limiares ventilatórios, eficiência da captação de oxigênio reduzido, prolongado tempo de queda do VO2 após o pico do exercício, incompetência cronotrópica (53% do predito para a idade), grande densidade arritmogênica, além da presença de ventilação periódica durante todo o exercício. CONCLUSÃO: A ventilação periódica é uma variável significativa do TCPE, que está relacionada a eventos cardíacos adversos, pior prognóstico e maior mortalidade. Mediante a dificuldade da identificação dos limiares ventilatórios pelos critérios convencionais na presença da VP, sugere-se os seguintes parâmetros para minimização de fatores confundidores: observação apurada do tabulário do exercício, avaliação do gráfico da ventilação, realização de ajustes para a razão de trocas gasosas (RER) compatíveis com os limiares, utilização do gráfico modified V slope e realização de ajustes nas escalas das variáveis ergoespirométricas, especialmente dos limiares ventilatórios de oxigênio e gás carbônico. A determinação precisa desses limiares é importante para detectar a acidose lática metabólica frente ao esforço e consequentemente útil na prescrição adequada das zonas de treinamento na reabilitação cardíaca.


Assuntos
Masculino , Doenças Cardiovasculares , Teste de Esforço
2.
São Paulo; s.n; 20221208.
Não convencional em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1442492

RESUMO

INTRODUÇÃO E/OU FUNDAMENTOS: A presença de bradicardia durante o repouso é um achado comum em atletas de alto rendimento. Entretanto a avaliação funcional clínica pura e simples não é sinal de um atleta saudável. No mesmo cenário episódios de síncope podem ocorrer em até 20% dos adolescentes com coração normal. A avaliação clínica pré-participação avalia atletas e esportistas, antes de iniciar atividades de moderada à alta intensidade, com o objetivo de identificar doenças cardiovasculares e a detectar precocemente doenças causadoras de morte súbita cardíaca que possam contraindicar a realização do mesmo. OBJETIVO: Descrever o caso de uma atleta adolescente com bradicardia em repouso e pré sincope com diagnóstico diferencial entre over training e espectro de BAV congênito. RELATO DO CASO: Paciente de 12 anos, sexo feminino, previamente hígida, atleta competitiva. Admitida em nosso serviço após episódios de pré sincope, sem fatores desencadeantes. Na admissão identificado bradicardia com estabilidade hemodinâmica, FC de 43 batimentos por minuto (bpm) e eletrocardiograma (ECG), com diagnóstico de ritmo juncional ativo. Realizado, teste ergométrico com ritmo juncional ativo e períodos de ritmo sinusal com wenckebach (no pico do esforço) e déficit cronotrópico. Teste cardiopulmonar máximo com VO2 pico = 48,5ml.kg, 131% do valor predito para a idade, com presença de distúrbio cardiocirculatório pelo cronotropismo deprimido e ritmo cardíaco basal. Presença associada de doença do nó sinusal e comprometimento da condução atrioventricular no espectro clinico de BAVT congênito. Excluído miocardite ativa, com sorologias negativas, cintilografia cardíaca com gálio e ressonância magnética de coração. Por fim, paciente mantendo estabilidade hemodinâmica sem novos sintomas. Orientamos a suspensão das atividades físicas competitivas e instalação de monitorização prolongada para indicação precoce de marcapasso. CONCLUSÕES: Conclusão: 1) A realização do ECG associado à avaliação clínica (a amnésia e exame físico) é extremamente importante na triagem pré-participação esportiva. 2) Existem alterações eletrocardiográficas no coração de atleta que são variantes da normalidade para a condição como BAV de segundo grau do tipo I (Wenckebach) no repouso mas não no esforço. 3) O descondicionamento físico e a monitorização clínica é eletrocardiográfica prolongada pode evidenciar novas nuances para manutenção do seguimento clínico e esportivo mas também auxilia na indicação adequada do marcapasso.


Assuntos
Bradicardia
3.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 180-180, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397322

RESUMO

INTRODUCTION: Given the advances in diagnosis and clinicalsurgical therapies, congenital heart defects are increasing their prevalence in the adult population. Yet, there is still no consensus on the best way to follow up with these patients. Among the validated tools for monitoring patients with heart disease, the Cardiopulmonary Exercise Test (CPET) plays an important role. However, the use of this test for monitoring the population of Grown Up Congenital Heart (GUCH) still lacks studies. This study aimed to assess the correlation between ergospirometry variables and the severity of the GUCH population measured by echocardiographic aspects. METHODS: A retrospective cohort with 248 GUCH (Table 1) over 18 years old, was referred to CPET, from 2015 to 2021, in a tertiary hospital in the state of São Paulo. Patients were sequentially included, and those in functional class IV or with contraindications to CPET were excluded. Ergospirometry variables were analyzed in association with ventricular function - estimated by echocardiogram in the same period. RESULTS: Most patients were in functional class I and II (86.3%). In the echocardiographic findings, 40% had pulmonary hypertension and almost all had preserved left ventricle function. The CPET showed a median VO2 peak around 69% of predict. Other parameters are summarized in Table 2. CPET variables were able to stratify the severity of GUCH, mainly by pulmonary hypertension. Comparing CPET data and imaging diagnosis, VE/VCO2 slope> 32 and OUES <60% were related to the presence of pulmonary hypertension. CONCLUSION: The CPET is an important resource for prognostic and diagnostic definition in the evolution of GUCH patients.


Assuntos
Teste de Esforço , Cardiopatias Congênitas , Hipertensão Pulmonar , Exercício Físico , Função Ventricular
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 126-126, abr.-jun. 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377787

RESUMO

INTRODUÇÃO: As diretrizes internacionais enfatizam a avaliação da aptidão cardiorespiratória e capacidade funcional, como um importante componente para estimar o risco atribuído à cirurgia, associando sua redução com o aumento da morbi/mortalidade perioperatória. Nesse sentido, o teste cardiopulmonar de exercício (TCP) torna- -se uma ferramenta ideal para abordagem perioperatória, pois fornece uma medida objetiva da CF e consequentemente, propriedade na previsão e estratificação do risco perioperatório. Fundamentação Teórica: Estudos demonstram que o volume de oxigênio máximo (VO2Max) e o limiar anaeróbio (LA) são preditores de morbi/ mortalidade perioperatória em cirurgia. Informações derivadas do TCP foram superiores à avaliação baseada prioritariamente na idade como fator preditor de sobrevida. Evidências demonstram um baixo valor preditivo positivo e alto valor preditivo negativo, na identificação de pacientes com maior risco de complicações. DISCUSSÃO: Estudos identificaram um consumo de oxigênio de pico (VO2pico) de 15,8 ml/kg/min, como limite de risco para a intervenção, o LA, VO2pico e o equivalente ventilatório de gás carbônico como preditores do aumento do risco pós-operatório. O LA ideal para prever morbidade e tempo de internação hospitalar foi 11,0 ml/kg/min. O VO2 pico e equivalente ventilatório de gás carbônico não estiveram associados resultado significativo no pós-operatório. Evidências demonstram que VO2Max e o LA são preditores de morbimortalidade e que a capacidade do TCP em excluir complicações é melhor que sua capacidade em identificar com segurança os indivíduos que sofrerão complicações cardiorrespiratórias. Segundo a diretriz Americana, um baixo LA foi preditivo de complicações cardiovasculares perioperatórias, morte tardia após a cirurgia. Apresenta também o consumo de oxigênio no LA de 10 ml/kg/min, como o ponto de discriminação. A diretriz européia propõe o TCP como melhor método para avaliação da Capacidade funcional, a incapacidade de atingir quatro METs e que pacientes com insuficiência cardíaca e consumo de oxigênio no LA, menor que 11 ml/kg/min, apresentam maior risco de eventos cardíacos perioperatórios. CONCLUSÃO: O TCP apresenta inúmeras vantagens na avaliação e estratificação de risco no período perioperatório, dentre os quais o poder de mensuração prognóstica através da capacidade funcional e seu elevado valor preditivo negativo. Variáveis extraídas do TCP como o consumo de oxigênio no LA e o próprio VO2Max adicionam informações preciosas relacionadas à morbimortalidade e tempo de internação hospitalar.


Assuntos
Teste de Esforço , Período Perioperatório , Limiar Anaeróbio
5.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 35(1): 28-36, Jan.-Feb. 2022. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1356316

RESUMO

BACKGROUND: Exercise tests are an important tool in the investigation of myocardial ischemia. The ramp protocol has gained increasing importance in clinical practice because of the possibility of individualizing its exercise intensity. OBJECTIVE: To assess and compare the sensitivity, specificity, and accuracy of Bruce and ramp protocols for exercise testing in the diagnosis of myocardial ischemia considering myocardial perfusion scintigraphy as the reference standard. Secondary objectives included the assessment of hemodynamic profiles, functional capacity, and the incidence of arrhythmias in each of the protocols. METHODS: Participants underwent exercise testing using the ramp and Bruce protocols, and the tests' diagnostic power was assessed. For testing the difference between data provided by both protocols, we used a paired Student's t-test or Wilcoxon test, depending on the assumption of data normality. The level of significance adopted for all tests was 5%. RESULTS: The ramp protocol showed sensitivity, specificity, and accuracy values of 55.6%, 82.4%, and 76.7%, respectively, whereas the Bruce protocol had results of 77.8%, 64.7%, and 67.4%, respectively. The maximum heart rate and double product at peak exercise were significantly higher in the Bruce protocol (p = 0.043 and p = 0.040, respectively). No differences were observed between the incidence of arrhythmias in both protocols. CONCLUSION: The Bruce protocol presented higher sensitivity for detecting ischemia on the exercise test, while the ramp protocol presented higher specificity and accuracy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Isquemia Miocárdica/diagnóstico , Teste de Esforço , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Exercício Físico , Valor Preditivo dos Testes , Hemodinâmica
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 102-102, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116440

RESUMO

INTRODUÇÃO: A avaliação pré-participação (APP) em atletas é de fundamental importância para prevenção de doenças cardiovasculares e morte súbita (MS), visto que essa população submete-se a cargas excessivas de treinamento, com possíveis desfechos graves. Nos últimos anos, houve um aumento da participação de mulheres em atividades competitivas, no entanto existe uma carência de informações sobre parâmetros clínicos e cardiográficos nessa população. OBJETIVO: Descrição do perfil cardiovascular em atletas do sexo feminino do estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram avaliadas 105 atletas entre 11 a 45 anos, residentes no estado de São Paulo no ano de 2019. Essa avaliação foi composta por anamnese, exame físico, eletrocardiograma (ECG), teste do exercício (TE) e exames adicionais quando pertinentes, a saber: Ecocardiograma Transtorácico e Angiotomografia de Coronárias. RESULTADOS: As atletas estudadas praticavam principalmente futebol (58,5%), seguido por basquete (18%) e corrida (12,4%). Quanto à anamnese, 6,6% apresentavam dor torácica atípica; 1,9% dispneia e 0,95% palpitação; nenhuma delas apresentava comorbidades cardiovasculares e apenas três relatavam histórico familiar de MS. No que diz respeito ao ECG, os achados mais prevalentes foram bradicardia sinusal (46,6%) e repolarização ventricular precoce (40%), ambos compatíveis com adaptações do coração do atleta. No TE todas tiveram comportamento hemodinâmico normal e boa/excelente capacidade funcional; com incidência de 3,8% ectopias ventriculares; 4,8% ectopias supraventriculares e ausência de arritmias complexas. Apenas uma paciente apresentou resposta isquêmica por critérios eletrocardiográficos, assintomática durante exame, sendo progredido investigação com Angiotomografia de Coronárias que excluiu doença arterial coronariana. Dentre as atletas submetidas a Ecocardiograma apenas duas apresentaram alterações não compatíveis com coração de atleta, sendo uma com forame oval patente e outra com sinais de doença valvar reumática, porém ambas sem repercussão hemodinâmica e ao TE apresentaram excelente capacidade funcional. CONCLUSÃO: As atletas estudadas tiveram adequada avaliação cardiológica, estando todas aptas à prática esportiva competitiva. Seguimento e ampliação do estudo são necessários para que se possa estabelecer um perfil cardiovascular de atletas do sexo feminino no Brasil.


Assuntos
Exame Físico , Futebol , Mulheres , Atletas
9.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 151-151, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116969

RESUMO

INTRODUÇÃO: O bloqueio completo do ramo esquerdo estresse-induzido (BCRE-EI) é um achado eletrocardiográfico pouco frequente e ainda de significado incerto. Especula-se que quando induzido pelo esforço físico durante o teste ergométrico pode estar associado com doença coronária obstrutiva. OBJETIVO: Avaliar a relação entre BCRE-EI e doença arterial coronariana obstrutiva (DAC-O) evidenciada pela presença de isquemia na cintilografia de perfusão miocárdica (cintilografia) e correlacionar com dados clínicos e epidemiológicos em pacientes acompanhados em hospital especializado. MÉTODOS: Entre agosto de 2018 e fevereiro de 2020, avaliamos 8865 pacientes consecutivos, que realizaram cintilografia sob estresse físico ou farmacológico. O desfecho, BCRE-EI, foi correlacionado com presença ou ausência de isquemia miocárdica na cintilografia e dados clínicos e epidemiológicos RESULTADOS: Nesta coorte, 22 pacientes apresentaram BRE-EI, correspondendo a 0,25% (0,16%-0,38%), com idade de 65,95 ± 10,54 anos, sendo, 12(54,50%) homens. Apresentavam diabetes 9 pacientes (40,9%), hipertensão 21 pacientes (95,50%), dislipidemia 20 pacientes (90,90%) e tabagismo ativo 7 pacientes (31,80%). Na cintilografia do grupo com BRE-EI, 9 (40,90%) foram associadas ao teste ergométrico e 13 (59,09%) ao teste farmacológico. Ocorreu isquemia miocárdica 9,1% (1,1-29,2%) 2 pacientes e carga isquêmica superior a 10% em 1 paciente (4,5%). As variáveis quantitativas foram expressas pela média e desvio padrão e as variáveis qualitativas foram expressas pela frequência absoluta (n) e porcentagem. Foi calculado um intervalo de confiança de 95% para prevalência de BCRE-EI na cintilografia e de isquemia neste grupo. CONCLUSÃO: O BRE-EI foi um achado clínico raro, exibindo baixa relação com isquemia miocárdica. Este grupo apresentou alta prevalência de hipertensão e dislipidemia.


Assuntos
Bloqueio de Ramo , Ecocardiografia sob Estresse
10.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 148-148, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116993

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2 (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. O VE/VCO2 slope é variável bem consolidada na literatura e que representa a eficiência respiratória. OBJETIVOS: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM) e respiratórias, através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular, eficiência metabólica (OUES) e ao VE/VCO2 slope. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias acianogênicas e cianogênicas. As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta) e OUES, a variável respiratória estudada foi o VE/VCO2 slope, e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2, OUES e VE/VCO2 slope foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais (% predito) no grupo das CC em 35% e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38%. O delta do pulso de O2 foi normal em 91% do GC, e em 62% nas CC (p<0,01). A OUES evidenciou valores significativamente maiores em dados absolutos e por Kg no grupo controle em comparação aos com CC. O VE/VCO2 slope teve valores anormais em 31% do grupo das CC e em 6% no GC. Houve associação (através do qui quadrado e teste exato de Fischer) entre o comportamento normal do pulso de O2 com a função ventricular e com a eficiência metabólica (OUES) em ambos os grupos. Houve associação entre o VE/VCO2 slope e a função ventricular. CONCLUSÕES: A curva do pulso de O2, a OUES e o VE/VCO2 slope foram associadas à função ventricular, representando uma análise dinâmica das variáveis CM e respiratórias, auxiliando na análise da CF de adultos com CC mesmo em níveis submáximos de exercício. Não houve diferença entre os valores das variáveis entre os grupos de cardiopatias acianogênicas e cianogênicas.


Assuntos
Adulto , Comportamento , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas
11.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 12-12, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016865

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2, ou eficiência metabólica (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. Objetivos: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM), através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular e eficiência metabólica (OUES). MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias simples (acianogênicas) e complexas (cianogênicas). As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta), % do VO2 máx predito, e OUES (Eficiência metabólica) e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2 e OUES foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma e/ou ressonância magnética. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais no grupo das CC em 35,3%, tanto no grupo das cardiopatias cianogênicas quanto nas acianogênicas e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38 %...(AU)


Assuntos
Humanos , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas , Adulto
12.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 75-75, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017140

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Tetralogia de Fallot (T4f) é a cardiopatia congênita cianótica mais frequente na infância representando cerca de 10% de todas as cardiopatias congênitas. É também a cardiopatia cianogênica que permite maior sobrevivência até a idade adulta. Com o passar dos anos, as cicatrizes cirúrgicas no ventrículo direito (VD) e as lesões residuais, principalmente a insuficiência pulmonar com dilatação da via de saída do VD, podem levar à disfunção e arritmias cardíacas, sendo estas, quando graves, a maior causa de morte súbita tardia. O Teste Cardiopulmonar (TCPE) é uma ferramenta de grande valor na avaliação funcional desses pacientes, trazendo informações sobre sintomas limitantes, resposta cronotrópica, comportamento da pressão arterial, ocorrência de arritmias, além de trazer informações adicionais importantes e de valor prognóstico nos pacientes mais graves como o consumo de oxigênio do pico do exercício (VO2) , o limiar anaeróbico e a inclinação, slope do VE/VCO2. OBJETIVO: Avaliar a segurança do TCPE em pacientes em pós-operatório tardio de T4f, bem como avaliar adicionalmente o comportamento de suas variáveis no auxílio à estratificação do risco cardiovascular. MÉTODOS: estudo transversal, em que foram avaliados pacientes em pós operatório tardio deT4f que realizaram TCPE nesta instituição. RESULTADOS: foram avaliados 59 pacientes com média de idade de 22.9 anos (DP 9,4) e (46%) mulheres. Para caracterização anatômica foi empregada a ecodopplercardiografia que evidenciou: fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 67%, desses pacientes 66% apresentavam insuficiência pulmonar importante. Todos em vigência de medicação específica, ressaltando-se os betabloqueadores em 12% dos pacientes. Das variáveis obtidas durante o esforço, destacam-se as médias de tempo de exercício: 10min e 33 segundos; VO2 pico de 29,7ml.kg-1.min-1(DP:9,4), VE/ VCO2 slope 30,5(DP 8,1), Pulso de O2 86%(DP 24), OUES 1625 (DP 626). Não houve arritmias ventriculares sustentadas, parada cardiorrespiratória, ou outra complicação que necessitasse de internação. CONCLUSÃO: Na amostra de pacientes avaliados o TCPE mostrou-se seguro durante sua realização em ambiente hospitalar, com variáveis hemodinâmicas e ventilatórias que podem auxiliar na caracterização prognóstica e no processo de decisão terapêutica desses pacientes. (AU)


Assuntos
Humanos , Tetralogia de Fallot , Teste de Esforço , Cardiopatias Congênitas
13.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 213-213, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021014

RESUMO

INTRODUÇÃO: A relação VE/VCO2 e sua inclinação (VE/VCO2 slope) reflete a eficiência ventilatória frente ao exercício, no entanto, tal variável ergoespirométrica bem descrita em cenários como a insuficiência cardíaca (ICC), ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (GUCH) que apresenta grande heterogeneidade. OBJETIVOS: Avaliar associação entre a eficiência ventilatória e a função ventricular através do TCPE em GUCH e compará-las ao grupo controle (GC). MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 70 adultos (média de 31,8 anos) ao longo de 5 anos, que foram encaminhadas ao TCPE para avaliação funcional em diversos cenários clínicos dentro das CC. A população estudada foi dividida de acordo com seu diagnóstico de base entre cardiopatias acianogênicas e cianogênicas e sua eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope) associada à função ventricular avaliada pelo ecocardiograma transtorácico (ECO TT), realizado no mesmo período. Para grupo controle arrolados 70 adultos hígidos, pareados para sexo e idade. RESULTADOS: No grupo GUCH 61% eram portadores de CC cianogênica. Destes, 21% apresentavam disfunção ventricular e foi encontrado VE/VCO2 slope alterado (≥ 35) em 10% dos casos (média 33,7 /DP 7,4). A eficiência ventilatória foi anormal em apenas 12% das CC acianogênicas (37,0 +-16,3) com 6% de disfunção ventricular, observadas no grupo que apresentou sinais de comprometimento vascularpulmonar e não apresentou diferença com a eficiência ventilatória das CC cianogênicas (p=0,11)...(AU)


Assuntos
Humanos , Disfunção Ventricular , Cardiopatias Congênitas
14.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 251-251, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021277

RESUMO

INTRODUÇÃO: A busca na melhoria da terapêutica da insuficiência cardíaca (IC) é desafio contínuo. Assim, novos fármacos, como o sacubitril-valsartana (SV), surgiram com indícios promissores através de resultados iniciais positivos na redução de mortalidade e reinternação hospitalar. Neste sentido, a mensuração efetiva das respostas cardiometabólicas (CM) torna-se imprescindível na sedimentação desse tratamento farmacológico e de sua análise em diversas etiologias da síndrome da IC. OBJETIVO: Analisar as respostas CM ao uso de SV em pacientes portadores de IC avançada através do teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) e possibilitar avaliação funcional e prognóstica individualizada. MÉTODOS: Coorte de pacientes que iniciaram uso de SV durante acompanhamento ambulatorial de IC. Incluídos os pacientes avaliados com TCPE antes e após 8 ± 4,3 meses do início da terapia com SV em diversas etiologias da IC: Isquêmica, Chagásica, Valvar, Idiopática e outras. Analisados parâmetros clínicos (Classe Funcional (CF) ­ NYHA), CM através do VO2 pico, % do VO2 máx predito, Eficiência Metabólica (OUES), Tempo de queda do VO2 (T1/2) além da eficiência ventilatória (VE/VCO2 slope). RESULTADOS: Nesse estudo inicial com 8 pacientes onde 50% em CF III da NYHA, 75% cursaram com melhora da CF e piora em 25%. Houve tendência a melhor eficiência metabólica (OUES) e do T1/2 (p>0,05) e acréscimo significativo do VO2pico de 20,63 ± 4,6 para 23,22 ± 5,65 (p=0,012). A relação VE/VCO2 slope tendeu a redução de 36,8 ± 4,9 para 34,0 ± 8,3 (p>0,05). CONCLUSÕES: A terapia com SV promoveu redução expressiva da CF e incremento significativo na potência aeróbica (VO2 pico) em pacientes com IC e CF II/III. Houve tendência à melhora da eficiência metabólica e ventilatória no grupo estudado. Os portadores de miocardiopatia chagásica deste grupo não obtiveram melhora de CF. O TCPE foi ferramenta fundamental na avaliação funcional e resposta terapêutica de pacientes com IC de diversas de etiologias. (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/metabolismo , Insuficiência Cardíaca , Valsartana
15.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 263-263, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021292

RESUMO

A cintilografia de perfusão miocárdica (CPM) constitui método amplamente utilizado na prática clínica para avaliação de doença arterial coronariana (DAC) suspeita ou conhecida. A alteração eletrocardiográfica durante estresse com vasodilatador possui especificidade de 91% para isquemia. Paciente do sexo feminino, 60 anos, branca, hipertensa, dislipidêmica, sem história prévia de síndrome coronariana aguda ou DAC conhecida. Deu entrada no pronto socorro (PS) referindo dor retroesternal em aperto, aos moderados esforços. Eletrocardiograma e marcadores de necrose miocárdica sem alterações. Indicada internação para estratificação com CPM associada a Dipiridamol. Durante infusão, houve dor típica associada a infradesnivelamento do segmento ST de até 3mm. Porém, a imagem não evidenciou hipocaptação transitória. Recebeu alta e, após 40 dias, buscou o PS devido a piora do quadro álgico, que passou a surgir em repouso. Ao eletrocardiograma, apresentava supradesnivelamento de ST em aVR e infradesnivelamento em derivações precordiais, com alteração dinâmica na dor. Submetida a cineangiocoronariografia, que evidenciou suboclusão de grande ramo intermédio, realizando-se angioplastia com stent farmacológico. Embora a imagem cintilográfica possua grande importância, não se deve desvalorizar as manifestações apresentadas durante a prova farmacológica, principalmente as alterações eletrocardiográficas, visto que estas são extremamente específicas para presença de DAC. (AU)


Assuntos
Feminino , Doença da Artéria Coronariana , Cintilografia , Imagem de Perfusão do Miocárdio
16.
Arq. bras. cardiol ; 113(3 supl.2): 5-5, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1023688

RESUMO

INTRODUÇÃO: Aprimorar a terapêutica da insuficiência cardíaca (IC) é desafio contínuo. O desenvolvimento do fármaco sacubitril-valsartana (SV) e sua utilização na prática diária apresentou resultados promissores através de resultados iniciais positivos na redução de mortalidade e reinternação hospitalar. Neste sentido, a mensuração efetiva das respostas cardiometabólicas (CM) em diversas etiologias da IC utilizando o Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) torna-se imprescindível para analisar a eficácia do tratamento farmacológico a nível metabólico. OBJETIVO: Analisar as respostas CM ao uso de SV em pacientes portadores de IC avançada através do TCPE e possibilitar avaliação funcional e prognóstica individualizada. MÉTODOS: Coorte de pacientes que iniciaram uso de SV durante acompanhamento ambulatorial de IC avançada. Os pacientes incluídos eram portadores de diversas etiologias de IC (Isquêmica, Chagásica, Valvar, Idiopática e outras) e foram avaliados com TCPE antes e após 8 ± 4,3 meses do início da terapia com SV. Analisados parâmetros clínicos (Classe Funcional (CF) ­ NYHA), CM através do VO2 pico, % do VO2 máx predito, Eficiência Metabólica (OUES), Tempo de queda do VO2 (T1/2) além da eficiência ventilatória (VE/ VCO2 slope). RESULTADOS: Nesse estudo inicial com 8 pacientes, 50% apresentavamse em CF III da NYHA e 75% evoluíram com melhora da CF enquanto os 25% restantes pioraram. Houve tendência a melhor eficiência metabólica (OUES) e redução do T1/2 (p>0,05), além de acréscimo significativo do VO2 pico de 20,63 ± 4,6 para 23,22 ± 5,65 (p=0,012). A relação VE/VCO2 slope tendeu a redução de 36,8 ± 4,9 para 34,0 ± 8,3 (p>0,05). CONCLUSÕES: A terapia com SV promoveu redução expressiva da CF e incremento significativo na potência aeróbica (VO2 pico) em pacientes com IC CF II/III. Houve tendência à melhora da eficiência metabólica e ventilatória no grupo estudado. Os portadores de miocardiopatia chagásica deste grupo não obtiveram melhora de CF. O TCPE foi ferramenta fundamental na avaliação funcional, resposta terapêutica e prognóstica de pacientes com IC avançada de diversas etiologias. (AU)


Assuntos
Humanos , Transplante , Cuidados Pré-Operatórios , Insuficiência Cardíaca/tratamento farmacológico
17.
Arq. bras. cardiol ; 113(3 supl.3): 8-8, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1023738

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os diversos parâmetros do teste cardiopulmonar de esforço (TCPE) permitem definir o mecanismos relacionados a capacidade funcional frente a diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tais variáveis ergoespirométricas ainda não foram devidamente exploradas em adultos com cardiopatias congênitas (GUCH). OBJETIVOS: Avaliar associação de variáveis ergoespirométricas (VERGS), através do TCPE em GUCH cianogênica que evoluíram com insuficiência ventricular em pós operatório tardio e compará-las ao grupo controle (GC), composto por adultos com cardiopatia congênita cianogênica corrigidas, mas que não apresentaram disfunção ventricular (DV) a longo prazo. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 39 pacientes adultos (média de 31 ± 11 anos) ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE e divididos em dois grupos, de acordo com a função ventricular. As VERGS elencadas foram: Pulso de O2, do VO2 máx predito, OUES (eficiência metabólica) e VE/VCO2 slope (eficiência ventilatória). A função ventricular obtida pelo ecocardiograma transtorácico (ECO TT) foi comparada às VERGS. Resultados: Entre os pacientes estudados, 51 eram portadores de DV. Neste grupo, as VERGS evidenciaram do VO2 máx predito, VE/VCO2 slope e OUES abaixo do limite de normalidade, com significância estatística (p 0,005). Pulso de O2 com valores anormais em 47,3, enquanto no GC nenhum paciente apresentou alteração, apresentando também significância estatística (p0,05). CONCLUSÃO: A análise conjunta das VERGS tanto cardiometabólicas como o Pulso de O2 e as Ventilatórias como o VE/VCO2 slope estiveram associadas à disfunção ventricular e podem ser usadas na avaliação clínica e funcional em GUCH. (AU)


Assuntos
Humanos , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas , Ecocardiografia , Teste de Esforço
18.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 32(4): 368-373, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1012344

RESUMO

Cardiopulmonary exercise testing is widely used in the evaluation of patients with left ventricular dysfunction, and some of these patients have an implantable cardioverter-defibrillator (ICD). However, this test presents specific challenges because of the susceptibility to ventricular arrhythmias during maximal levels of exercise. Objective: To evaluate the safety of cardiopulmonary exercise testing in patients with ICD. Methods: The study included patients with ICD who underwent cardiopulmonary exercise testing between 2007 and 2015. The tests were completed once the electronic devices were programmed. The maximum allowed heart rate reached during exercise was 10 beats below the first therapy zone programmed. Results: The study included 69 patients with mean age 53.7 ± 10.8 years, including 68% men. Exercise time was 8.7±2.3 minutes, with peak oxygen consumption of 13.3 ± 4.3 ml.kg-1.min-1. Peak heart rate was 62.9 ± 13.4% of the maximum rate predicted, with all patients taking specific medication. Ventricular arrhythmia was observed in 29% of the patients, and paired ventricular extrasystoles, ventricular bigeminism or non-sustained ventricular tachycardia were observed in only 14.5% of the patients. There was no sustained ventricular arrhythmia resulting in ICD therapy or other complications, such as inappropriate therapies. The frequency of severe events was 0%, 95% CI (0 - 5.2%). Conclusion: In the sample of patients evaluated, the cardiopulmonary exercise testing was shown to be safe during its performance in a hospital setting, following the safety standards


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Retrospectivos , Desfibriladores Implantáveis , Teste de Esforço/métodos , Consumo de Oxigênio , Arritmias Cardíacas , Doenças Cardiovasculares , Índice de Massa Corporal , Morte Súbita Cardíaca , Eletrocardiografia/métodos , Análise de Dados , Frequência Cardíaca
19.
Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl. 4): 33-33, jul., 2019. graf.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1023977

RESUMO

INTRODUÇÂO: O variável pulso de oxigênio (PuO2) medida durante o teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) é a relação entre o consumo de oxigênio (VO2) e a frequência cardíaca (FC), refletindo o volume sistólico, sendo considerada índice da função sistólica. Associada a análise multifatorial do teste, a morfologia de sua curva auxilia no diagnóstico da disfunção ventricular e isquemia esforço-induzida. A isquemia miocárdica pode ocorrer em coronariopatas durante uma sessão de exercício físico supervisionado mesmo quando prescrita com base no limiar anaeróbico ventilatório (LAV). OBJETIVO: Verificar durante o exercício no LAV, a ocorrência de isquemia miocárdica pela cintilografia com MIBI-99mTc e correlacionar com o PuO2 pelo TCPE...(AU)


Assuntos
Doença das Coronárias , Teste de Esforço , Reabilitação Cardíaca
20.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 156-156, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009617

RESUMO

INTRODUÇÃO: O VO2 reflete a integração entre os sistemas respiratório, cardiovascular e neuromuscular sendo fundamental para a prescrição de treinamento. Os métodos para sua avaliação podem ser diretos ou indiretos. A medida direta em teste cardiopulmonar (TCP) é padrão ouro, porém de difícil acesso. Desenvolveu-se protocolos indiretos que determinam esta variável através de equações. Este relato de caso tem por objetivo exemplificar as diferenças na prática clínica entre o VO2max avaliado pelo teste ergométrico (TE) e TCP. MÉTODOS: Revisão nas bases de dados e bibliotecas digitais em comparação ao relato de caso. RESULTADOS: CMP, sexo feminino, 27 anos, sem comorbidades. No método direito foi utilizado protocolo rampa incremental com velocidade máxima 14km/h, inclinação 8.5%; concluídos 12 minutos do TCP, VO2máx de 52.5ml/kg/min. No método indireto foi utilizado protocolo Atleta Médio. Na determinação indireta do VO2max foi utilizada a formula: 1.8 x Vel x (0,073 + Inc -100) (-3.5 + mets); concluídos 10 minutos, VO2máx estimado 93,67ml/kg/min= 26,76 METS. Em ambos os testes ocorreu exaustão. O VO2máx através de fórmula foi 56% maior que o VO2máx diretamente no pico do exercício através do TCP. As divergências entre estes dois métodos já foram relatadas na literatura previamente, porém, com estimativa em 30%, diferença inferior a encontrada. Podem ser explicadas pelo fato do método indireto utilizar fórmulas matemáticas com valores de variáveis que são indiretamente relacionadas ao VO2max e expostas a muitos fatores externos. A equação proposta por Wasserman e Whipp frequentemente utilizada não representa nossa população nacional. A fórmula para cálculo do consumo de oxigênio máximo superestima os valores de consumo de oxigênio máximo medidos diretamente durante um teste com incrementos de intensidade a cada 1 min. Observamos que a prescrição de intensidade de exercício com base no limiar aeróbico (LA) ventilatório e no ponto de compensação respiratória é mais recomendada para se obter as adaptações benéficas na capacidade cardiopulmonar. A utilização de métodos indiretos de determinação do VO2máx deve ser realizada de maneira criteriosa e não isolada. Para uma precisa prescrição de intensidade de exercício deve-se utilizar o TCP. CONCLUSÕES: O resultado do estudo demonstra que o VO2máx pelo TE superestimou os reais valores observados no TCP. Por essa razão, o TE apresentou limitações substanciais para a obtenção da real capacidade funcional para uma precisa prescrição de intensidade de exercício. (AU)


Assuntos
Humanos , Teste de Esforço
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